TVP
sábado, 20 de março de 2010
Íris
A angústia desse saber em não a cólica intangível do que se sabe que quer, os rios quais descem sem que ninguém veja, sinta ou ouça(,) as palavras que vazam sem metrificação, diz que tem, não tem, vida com codificação, e pontes, e postes, e pontas, quem conta em um canto de cada avenida, e lida, e nina a menina luzindo que auferi, candeia que zele essse escuro de luz, ondeia e embebe(,) a noite traduz, esse acoite algures quão longe, quão grande, me diz que habita em orbe nenhum, algum é quem veio, velhando já foi amiúde, e trago, é claro, comigo em embalo, bolha e balão, tão dois quanto um, num glauco vislumbre, pia em penumbre, e o doce assume-se sal, saudosa verdade de que tudo aqui é igual.
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Muito boooooooooooooooommm !!!!!
ResponderExcluirVocê usa bem os sons das palavras, encantatório.
Gostei mesmo....
Beijos e saudades.
Melécio
*----*
ResponderExcluirQuanta honra por seu elogio!!! >.<
Saudades também...
Beijos =]