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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Regular

Em perfeita simetria luzente, esbranquiçada por essa essência de água, vislumbra-me com sua estática permanência em meu lençou particular de matérias brilhantes. Informa-me de minha pequenitude e deixa claro o vasto espaço ao meu redor pronto a ser preenchido, querendo me elevar a seu leito imaginário que por sopro em sopro vaga esse colorido lençou e esmaga qualquer modo humano de voar. Suas depressões naturais logo são disfarçadas pelo escuro leito, e por trás dele de esconde-esconde brinca, acha que não, mas incita... Finge não saber que em mim se faz viva.

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